Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), o número de vítimas mortais é agora de 6.996, verificando-se uma subida de 165 em relação ao dia anterior.
Houve um crescimento aproximado de 2.300 pessoas consideradas curadas, para um total de 137.400.
Hoje a chanceler Angela Merkel e os líderes dos 16 estados federados voltam a reunir-se em videoconferência para discutir um novo relaxamento das medidas de contenção.
Entre as novas indicações estão a abertura de todas as lojas, independentemente do espaço, desde que respeitando regras de higiene e limitando o número de pessoas.
Todos os alunos deverão poder voltar às escolas ainda antes das férias de verão e as atividades desportivas de competição vão voltar a ser permitidas, desde que a distância de segurança, de 1,5 a 2 metros, seja cumprida.
O regresso dos jogos de futebol da Bundesliga, sem espetadores, deve acontecer já a 15 ou a 21 de maio. Ainda assim, grandes eventos com público, como festivais, estão proibidos pelo menos até 31 de agosto.
Cada estado federado será responsável por decidir quando reabrir restaurantes, hotéis, pensões e apartamentos de férias, escolas de música ou ginásios, entre outros.
Ainda assim, já hoje, o ministro da Saúde, Jens Spahn, apelou, no programa “Morgenmagazin” da ZDF, que haja critérios uniformes em todos as regiões para que o país “não seja uma manta de retalhos desconexa que só cria confusão”.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.074 pessoas das 25.702 confirmadas como infetadas, e há 1.743 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
LUSA/HN
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