Ao abordar-se o tema COVID 19, não é possível passar por cima (embora muitas vezes fosse esse mesmo o desejo da maioria, de preferência com um trator) dos três rufiões que nos dias de hoje “governam” três grandes países, um deles aceite comumente como primeira potência mundial. Comecemos por este e por Donald Trump, o mais inacreditável, bruto e ignorante presidente norte-americano de sempre. O simples vislumbrar da sua imagem, de um cor de laranja forte que apenas exclui os olhos, como se a animália tivesse sido sujeita a sessões num solário defeituoso dá-me voltas ao estômago. É um traste em todos os sentidos. E como os outros dois cromos desta semana, um genocida.
Imagino que para muitos leitores, a classificação possa surgir algo excessiva, mas vejam: graças à sua falta de liderança e desrespeito total pelas normas de segurança, conseguiu matar até ao momento mais de 90 mil americanos, muitos mais do que os que faleceram na guerra do Vietname. É Obra! E insiste! Exigindo aos estados que levantem as medidas de confinamento. Para bem dos americanos, os Governadores já lhe perderam o respeito e a cada nova tentativa de legislar por parte de Trump, fazem vista grossa ou descartam as ordens recorrendo aos tribunais.
O segundo alvo do cromo desta semana (já o fora na última) é o indiscritível Boris Johnson, primeiro-ministro de Isabel II. De um registo de “vamos lá infetarmo-nos todos para adquirirmos imunidade de rebanho, passou para um novo, afirmando que “temos que ter muita cautela antes de começarmos a levantar as restrições. O que é bom, mas não o iliba de ter sido o principal responsável pelo elevado número de mortes do rebanho de Sua Majestade, que ao dia de hoje se cifram mais de 35 mil. Vale ao Reino Unido contar nas suas fileiras da Saúde com o enfermeiro João, “de perto do Porto”, que passou 48 horas ao lado de Boris para garantir que o anglo otomano não “fosse desta para melhor”. Não sei é se os súbditos de sua Majestade terão apreciado do mesmo modo a perseverança do João.
Finalmente temos Bolsonaro, um tipo cujo historial de serviço público antes de assumir o Palácio do Planalto, em Brasília, foi o ter sido corrido das fileiras militares por indecente e má figura e que no contexto atual de pandemia conseguiu o feito de ter visto abandonar a barcaça frágil do seu governo, dois ministros da saúde, por não quererem compactuar com a imbecilidade contumaz do líder. Entretanto, o monte de vítimas não para de crescer, multiplicando-se por todo o país as valas comuns para onde à pazada se atiram as provas do genocídio.
Hão-de os três ser julgados. Espero que não se tenha que esperar pela História!
Adorei este artigo. Muito bom mesmo!