A paragem simbólica pretende “alertar a sociedade portuguesa e o poder político sobre a urgência de medidas concretas para salvaguardar os serviços das farmácias portuguesas”. A ANF diz que a austeridade das farmácias, nos últimos 10 anos, conduziu ao colapso da sustentabilidade económica.
De acordo com o presidente da ANF, que reúne 2.750 farmácias, a falta de ajuda do Estado “deixa os farmacêuticos entre a espada e a parede”. “Por um lado, a sua consciência profissional impede-os de deixar de servir um único doente. Por outro, a sobrevivência das farmácias proíbe-os de continuar a prestar serviços gratuitamente, sem qualquer comparticipação por parte do Estado” aponta Paulo Cleto Duarte.
A ANF assegura que, neste momento, há mais de 700 farmácias alvo de penhora e insolvência, o que corresponde a 24% da rede.
Os serviços da linha telefónica 1400 irão, entre segunda e quarta-feira, informar os utentes que os serviços farmacêuticos vão ser suspensos “por falta de comparticipação do Estado”. A AFN alerta, ainda que, os portugueses vão poder continuar a usar a linha para fazer o pedido de receitas.
VC
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