“O grau de satisfação de utentes e familiares relativamente ao internamento domiciliário foi superior a 98%”, sublinha o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) em comunicado, assinalando o primeiro aniversário da hospitalização domiciliária do Serviço de Medicina Interna.
O CHS adianta que a grande maioria dos 165 doentes que beneficiaram deste novo serviço hospitalar – 60% do sexo feminino – tinha mais de 61 anos e apresentava “patologia infecciosa com necessidade de antibioterapia endovenosa”.
Os profissionais de saúde que os acompanharam percorreram “mais de 36.000 quilómetros” na área geográfica do CHS, que abrange os concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.
De acordo com o comunicado, a hospitalização domiciliária, que envolve equipas de médicos, enfermeiros e assistente sociais, em articulação com os restantes serviços hospitalares, “permite assistência médica e de enfermagem no domicílio e assegura todo o tipo de cuidados, tal como no internamento hospitalar convencional”.
O CHS salienta ainda que a admissão de doentes em hospitalização domiciliária está condicionada à verificação de “critérios clínicos, sociais e geográficos”, para garantir a prestação de cuidados em segurança, sem colocar em causa a capacidade de resposta a todos os doentes. O processo inicia-se com uma proposta do hospital, mas está dependente da aceitação do doente e dos familiares.
“A permanência no domicílio reduz consideravelmente o número de infeções hospitalares, o que favorece a recuperação no conforto do seu domicílio, na presença permanente da família. Existe uma maior participação do doente e familiares nos cuidados de saúde, num esforço conjunto entre equipa hospitalar e família na recuperação doente”, acrescenta o centro hospitalar.
LUSA/HN
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