Hoje, uma pessoa em cada três terá cancro ao longo da vida, e as tendências sugerem que nos próximos anos este número pode passar para uma em cada duas pessoas. Se descobertos mais cedo do que é hoje a média, a maioria dos casos de cancro teriam um resultado muito mais favorável para os pacientes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) projetou que um terço dos cancros possam ser curados se forem diagnosticados ainda na fase de tumor de fase I ou II, que é assintomática nos pacientes.
O centro para a investigação na área oncológica CREATE, na Universidade de Lind, desenvolveu em colaboração com a Immunovia AB uma nova tecnologia que combina os anticorpos específicos com a sensibilidade da última geração de sequenciação. A tecnologia pavimentara o caminho para um programa de descoberta dos biomarcadores da próxima geração no caso do cancro, onde esta é ainda uma necessidade por satisfazer.
“Durante anos temos estado a desenvolver abordagens avançadas de diagnóstico para analises multiplexadas de proteínas séricas utilizando uma única gota de sangue para o propósito do diagnóstico mais atempado de uma doença complexa, o cancro em particular.
Existe uma quantidade incrível de informação no sangue e a nossa combinação de proteómica e genómica vai abrir-se para uma associação rápida do desenvolvimento do tumor com proteínas de assinatura. Isto vai, por sua vez, beneficiar os pacientes através de um resultado mais favorável e melhores hipóteses de sobrevivência.
Estamos muito entusiasmados com este nova geração de ferramentas de descoberta de biomarcadores”, diz o Professor Carl Borrebaeck, diretor do Centro de Saúde para o Cancro CREATE na Universidade de Lund.
NR/HN/João Daniel Ruas Marques
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