“Fazer de casa labirinto” é o título desta mostra, resultado de um projeto transdisciplinar com curadoria de Ana Cristina Cachola e Sérgio Fazenda Rodrigues, envolvendo ainda 13 agentes culturais, e será vertida em livro a lançar em setembro, segundo a galeria.
Carla Cabanas, Fernão Cruz, Gisela Casimiro, Henrique Pavão, Horácio Frutuoso, Mané Pacheco, Nuno Nunes-Ferreira, Sara Mealha, e Susana Mendes Silva reuniram-se para uma discussão sobre a experiência da pandemia de covid-19 “e os seus impactos nas relações e na vivência do espaço, do psicológico ao urbano”, indica um comunicado da galeria.
Trabalhos de pintura, fotografia, instalação e performance vão ocupar e expandir a exposição além do espaço da galeria, traçando um “labirinto”, segundo a curadoria, com o objetivo de “sobrepor experiências e abordagens sobre o corpo, a proximidade, as relações e questões associadas à memória e às esferas doméstica e laboral”.
Os artistas envolvidos no projeto – com idades, formações e percursos artísticos diversos – abordam questões como o confinamento e o desconfinamento, e a alteração de padrões de relacionamento, devido ao distanciamento social e às restrições de mobilidade.
O livro homónimo vai documentar os processos de criação artística e curatorial, o projeto expositivo, editar reflexões sobre o impacto da pandemia, contando ainda com os investigadores Eliana Sousa Santos e Rodrigo Ribeiro Saturnino, e ilustrações originais de Carolina Elis.
O projeto é promovido pela galeria Balcony, e conta com o financiamento do Fundo de Emergência Social da Câmara Municipal de Lisboa.
“Fazer de casa labirinto” tem inauguração prevista para 25 de julho, das 14:00 às 19:30, e ficará patente até ao dia 16 de setembro.
LUSA/HN
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