“Temos a sensação de que os guineenses estão a desconfinar e entendem que a pandemia passou. Isso não corresponde à verdade”, afirmou o médico Tumane Balde, coordenador-adjunto do Alto Comissariado para a Luta Contra a Covid-19.
A Guiné-Bissau regista 2.205 casos acumulados de Covid-19, incluindo 34 vítimas mortais.
“Os números estão a aumentar, infelizmente, e pedimos a todos para respeitarmos o que foi emanado pelo decreto presidencial e respeitar as medidas impostas pelas autoridades sanitárias”, afirmou Tumane Balde, que falava na conferência de imprensa semanal sobre a evolução da pandemia no país.
O médico guineense insistiu na necessidade de as pessoas cumprirem o distanciamento social, respeitar a utilização obrigatória de máscara e lavarem as mãos com frequência.
“A pandemia está presente, o vírus está em nós e tudo depende do nosso comportamento”, afirmou, pedindo as pessoas para colaborarem com as autoridades sanitárias para darem resposta à situação.
A Guiné-Bissau registou os primeiros casos de Covid-19 em março.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 96 mortos e 2.171 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.926 casos), Cabo Verde (37 mortos e 3.509 casos), Guiné-Bissau (34 mortos e 2.205 casos), Moçambique (20 mortos e 3.395 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 891 casos).
LUSA/HN
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