Em relação aos casos confirmados, o país sul-americano registou 51.194 infetados nas últimas 24 horas, concentrando 4.092.832 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus.
O Governo brasileiro, liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro, investiga ainda a eventual ligação de 2.492 mortes com a doença.
No país sul-americano, 3.278.918 pessoas já recuperaram da covid-19 e 688.393 infetados estão sob acompanhamento médico.
O foco da pandemia no país é o estado de São Paulo, que concentra oficialmente 845.016 casos confirmados e 31.091 vítimas mortais, seguido pela Bahia, que registou a infeção de 268.137 cidadãos e a morte de 5.590, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 232.489 diagnósticos e 16.467 óbitos.
São Paulo, que além de ser o estado mais afetado pela pandemia é também o mais rico e populoso do país, completou um mês com queda no número de mortes por covid-19.
“A tendência de queda nos índices está a manter-se nos números de internações e óbitos. Pela quarta semana consecutiva, foi registada uma redução de 13,5% nos óbitos em relação à semana epidemiológica anterior. Pela quinta semana seguida, houve também queda de 6,5% no número de internações se comparado à semana anterior, regredindo para os índices registados em maio”, indicou o executivo de São Paulo em comunicado.
Já o governador do estado, João Doria, comemorou os resultados animadores, mas reforçou que a “guarda não deve ser baixada”.
“Há tendência de melhora no estado como um todo e já estamos na quarta semana consecutiva de queda de óbitos. Isso é um facto inédito: os índices de óbitos por covid-19, infeção e ocupação de camas nos cuidados intensivos em queda. Essa tendência de queda mostra-se consistente, mas não devemos relaxar ou baixar a guarda, ainda estamos em quarentena”, disse Doria em conferência de imprensa.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 869.718 mortos e infetou mais de 26,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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