O eSleep, que faz parte do programa LISA ® (Leading Independent Sleep Aide), é um projeto de telemonitorização que permite ao médico não só fazer uma avaliação clínica do doente com síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS), mas também a leitura do equipamento, perceber a eficácia clínica do tratamento à distância e intervir ajustando os parâmetros do tratamento quando necessário. Tudo isto enquanto faz companhia ao doente e se evitam deslocações e assim o risco de infeção por Covid-19.
O projeto começou como um piloto implementado em apenas sete hospitais e teria como objetivo colmatar os desafios impostos pela pandemia de Covid-19 no acompanhamento de doentes. Até ao final do próximo ano, a Linde Saúde espera que 4.000 pessoas com SAOS utilizem o eSleep.
Para João Tiago Pereira, Product & Business Development Manager da Linde Saúde, “este é mais um passo no sentido de estar mais próximo dos doentes e das suas necessidades, atuando como facilitador da relação médico-doente e na gestão da doença”, um objetivo de longa data da empresa que “tem mais de 20 anos de experiência de trabalho em estreita colaboração com hospitais, profissionais de saúde e a comunidade, e procura dar uma resposta inovadora, personalizada e de alta qualidade no tratamento e no acompanhamento dos doentes”.
Ainda segundo João Tiago Pereira, “este projeto tem um impacto claro na redução do risco dos doentes e dos profissionais de saúde em tempos de pandemia, mas trará grandes benefícios para o pós-pandemia, uma vez que facilitará a recuperação da atividade assistencial em contexto de ambulatório”.
De acordo com a Linde Saúde, o SAOS afeta cerca de um milhão de portugueses que passam a sofrer de cansaço e sonolência extremos. Muitas das pessoas que sofrem de SAOS têm obesidade, diabetes, hipertensão ou outras doenças cardíacas e estão por isso incluídas no grupo de risco em caso de infeção por Covid-19.
NR/HN/João Marques
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