De acordo com o primeiro Secretário Metropolitano, Carlos Humberto, a venda de passes e a procura “têm vindo a aumentar de forma regular” desde a quebra sentida no início da pandemia e os dados mais recentes relativamente a este mês, até 17 de setembro, demonstram que foram comprados cerca de 60% dos passes em comparação com o mesmo período do ano passado.
O responsável lembrou que em abril verificou-se “uma perda significativa” e “uma redução da venda de passes à volta dos 90%”, passando dos 760 mil passes vendidos no mês homólogo para os 72 mil vendidos nesse mês.
No entanto, a venda de passes, e consequentemente a procura pelo transporte público, começou a crescer em maio.
“Nós, neste momento, passámos de uma perda que foi quase de 90% para uma perda de cerca de 40%. Isto é: estamos [em setembro] com uma procura na venda de passes Navegante e na procura do transporte por volta de 60% daquilo que tínhamos no mês homólogo”, explicou.
Em relação aos bilhetes ocasionais, os dados disponíveis são ainda referentes a agosto e demonstram uma venda de cerca de 40%, salientou.
Carlos Humberto destacou que estes resultados estão de acordo com as previsões da AML e que os transportes rodoviários em Lisboa estão já com uma oferta de cerca de 100%.
“Estamos a fazer ajustes, agora quase diários, por causa da adaptação ao horário das escolas e é preciso primeiro deixar estabilizar, mas se for preciso ir mais longe, nós estamos em condições de oferecer um bocadinho mais”, realçou.
LUSA/HN
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