“O Conselho [Europeu] pôde fazer um debate muito aprofundado sobre a situação da Covid-19 e sobre como podemos trabalhar em conjunto para articular melhor posições, para definir regras comuns que evitem as soluções casuísticas que se têm vindo a multiplicar nos diferentes Estados-membros”, disse Costa, em declarações aos jornalistas, no final de uma cimeira extraordinária de dois dias.
O primeiro-ministro elogiou ainda “a importância do trabalho de Centro Europeu para o Controlo das Doenças, uma agência europeia que tem informação fiável, credível, e que deve ser um bom guia de orientação para as diferentes políticas e medidas que os países vão adotando”.
Os líderes da União Europeia (UE), acrescentou, debateram ainda “a urgência de restabelecer em toda a plenitude o mercado interno”, pondo fim às medidas de derrogação que têm existido na livre circulação de mercadorias e às barreiras que persistem no mercado interno dos serviços.
A posição de Costa vem na mesma linha do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que, na conferência de imprensa que encerrou a reunião, elogiou a “capacidade da UE de demonstrar unidade e coordenação para limitar a disseminação do coronavírus”, reforçando a cooperação e fazendo mais esforços no desenvolvimento de vacinas para a Covid-19.
“Quando as vacinas estiverem disponíveis, os Estados-membros devem ter acesso a elas enquanto bem comum”, salientou.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.983 mortes e 77.284 casos de infeção.
LUSA/HN
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