De acordo com o centro de medicina laboratorial este novo painel respiratório ganha maior peso numa altura em que o número de casos por Covid-19 não pára de aumentar e com a época de gripe a chegar. “A época da gripe vem criar novos desafios, em que as infeções gripais tipicamente comuns podem ser confundidas com o vírus de SARS-CoV-2, dada a sintomatologia semelhante.”
O painel Respiratório Biofire permite a obtenção de resultados em apenas 24 horas, estando já disponível em todos os postos de colheita.
“Com um procedimento simples e rápido, através de zaragatoa nasofaríngea, despista 23 Alvos (19 vírus e 4 bactérias), apresentado uma sensibilidade global de 97,4% e uma especificidade de 99,4%. Despista a presença de SARS-CoV-2 ou outros vírus como o adenovírus, coronavírus 229E, HKU1, NL63, OC43, síndrome respiratória por coronavírus do médio oriente (MERS-CoV), metapneumovirus hum, rinovírus/enterovirus h, influenza A, A/H1, A/H3, A/H1 – 2009, B e parainfluenza 1,2,3 e 4. No que respeita a bactérias, despista a presença de bordetella pertussis e parapertussis, chlamydia pneumoniae e mycoplasma pneumoniae.”
Assim, a patologia vem dar resposta ao que clinicamente não é possível distinguir e nos casos clínicos negativos para SARS-CoV-2, saber qual o vírus/bactéria que está a causar aquele quadro clínico, assegurando um diagnóstico correto e de confiança, num período de tempo clinicamente relevante e um tratamento mais eficaz para o doente.
O Grupo Germano de Sousa que conta com cerca de 450 pontos de colheita, incluindo 57 postos específicos para a COVID-19 em todo o país, diz que o novo painel respiratório reforça o seu “contributo para o sector da saúde em Portugal”.
PR/HN
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