Fonte policial disse à agência francesa que duas pessoas, um homem e uma mulher, foram mortas na igreja de Notre-Dame, onde ocorreu o ataque, e uma terceira vítima, gravemente ferida, morreu num bar perto da igreja, onde se tinha refugiado.
A procuradoria antiterrorista anunciou a abertura de uma investigação por “assassínio” e “tentativa de assassínio” após o ataque, em que pelo menos uma das vítimas mortais foi degolada e várias outras pessoas ficaram feridas.
Os factos ocorreram por volta das 09:00 no local (08:00 em Lisboa) perto da Igreja de Notre-Dame, no centro de Nice, acrescentou uma fonte policial.
Muitos polícias e bombeiros estão no local, referiu um jornalista da AFP que se encontra fora do perímetro de segurança e a algumas dezenas de metros da igreja.
O tráfego dos elétricos foi interrompido nesta área movimentada.
“A situação está sob controlo, não devemos entrar em pânico”, disse a polícia local.
“As detonações que ouvem são causadas pela operação de desminagem”, acrescentou a porta-voz da polícia Florence Gavello.
O Ministro do Interior, Gérald Darmanin, anunciou na rede social Twitter a realização de uma “reunião de crise” em Paris, enquanto a Assembleia Nacional decidiu guardar um minuto de silêncio em solidariedade com as vítimas e os seus parentes.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, saiu de urgência da Assembleia Nacional, onde compareceu para esclarecer sobre o novo confinamento devido à pandemia do novo coronavírus, para se dirigir à unidade de crise.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também vai estar presente nesta reunião, anunciou o palácio do Eliseu.
Nice esteve enlutada em 2016 depois de um ataque que deixou 86 mortos na famosa avenida Promenade des Anglais, em 14 de julho, em pleno feriado nacional.
LUSA/HN
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