Hospitais Lusíadas do Porto e Braga vão apoiar SNS

5 de Novembro 2020

A Lusíadas Saúde (LS) está a reajustar o perfil assistencial das suas unidades a norte do País – Hospital Lusíadas Porto e Hospital Lusíadas Braga –, para contribuir de forma mais ativa no combate à pandemia Covid-19 e à necessidade de atuar nas consultas, diagnóstico e tratamento das demais patologias não Covid-19.

O Hospital Lusíadas Porto está ainda a estudar a possibilidade de poder oferecer internamentos a doentes Covid-19 e aguarda a atualização do respetivo protocolo por parte do Ministério da Saúde, que deverá assentar na experiência associada à duração média de internamento em enfermaria e em cuidados intensivos e nos respetivos custos efetivos suportados pelos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

O despacho do gabinete da Ministra da Saúde, desta terça-feira, indica que as unidades do Serviço Nacional de Saúde, face à implementação do plano de contingência, deverão ver suspensa “a atividade assistencial não urgente que, pela sua natureza ou prioridade clínica, não implique risco de vida para os utentes”. Esta circunstância de contingência implica um crescimento ainda mais acentuado das listas de espera, que atualmente já se encontram na ordem de 1 milhão de consultas, 100 mil exames e mais de 60 mil cirurgias.

Para além disso, desde o dia 3 de novembro, a LS tem vindo a ter contatos diretos com a ARS Norte e iniciado o processo de adesão ao acordo que, para além da duplicação da capacidade instalada para o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGSC) – já informada e em operação –, irá permitir o internamento de doentes com patologia médica em fase aguda. Por outro lado, está ainda a ser ultimada a negociação de capacidade com um Hospital de referência, no Porto, para poder acelerar ainda mais a execução das cirurgias urgentes em lista de espera, num total de 25 camas médicas e cirúrgicas.

Desde o fim do confinamento que o grupo LS tem contribuído para o (SIGSC) do SNS com assistência e a realização de mais de 1.500 cirurgias nos seus 13 hospitais e clinicas.

PR/NR/João Marques

 

 

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