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Dia Mundial da Diabetes 2020 comemora o Papel dos Enfermeiros na Diabetes
2020 é o ano internacional dos enfermeiros, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, pela importância da profissão e porque se celebra o 200.º aniversário de Florence Nightingale (fundadora da enfermagem moderna). Os enfermeiros representam 59% dos profissionais de saúde em todo o mundo.
A Federação Internacional da Diabetes também adotou o tema, dedicando o Dia Mundial da Diabetes deste ano à discussão sobre as medidas que podem ser tomadas para garantir que estes profissionais de saúde estão bem preparados para apoiar as pessoas com diabetes, nas suas comunidades – por meio de melhor educação e mais financiamento. Como o número de pessoas diagnosticadas com diabetes continua a aumentar em todo o mundo, o papel dos enfermeiros torna-se cada vez mais importante.
Os enfermeiros desempenham um papel fundamental nos cuidados, no apoio, na educação, na relação terapêutica e na capacitação da pessoa com diabetes, como agentes facilitadores de mudanças de comportamento e adoção de estilos de vida saudável.
Para além da diversidade de experiências clínicas em todas as áreas ligadas ao acompanhamento integrado da pessoa com diabetes e familiares, os enfermeiros desenvolvem formação contínua nesta área, o que lhes permite a especialização dos cuidados e a participação ativa na promoção da autonomia e autogestão da doença pelas pessoas com diabetes.
A área de educação terapêutica na diabetes, na qual a enfermagem tem um papel fundamental, em parceria com as pessoas com diabetes e familiares e os outros profissionais de saúde da equipa multidisciplinar, é um processo facilitador na promoção de melhores cuidados às pessoas com diabetes, de modo a otimizarem a sua vida com a diabetes em termos da melhoria da autogestão, bem-estar e qualidade de vida.
A investigação na diabetes é também fundamental para a qualidade, eficácia e segurança dos cuidados de saúde que são prestados pelos enfermeiros. O conhecimento e os resultados obtidos pela investigação são utilizados para desenvolver uma prática clínica baseada na evidência, conjugada com a experiência e as necessidades, dificuldades, valores e preferências dos utentes e famílias.
As pesquisas são dirigidas para o conhecimento e a compreensão da forma como vivem as pessoas com diabetes, as dificuldades que sentem em relação à adaptação e à gestão da doença e como consideram poder melhorar, para promover a adesão ao tratamento. Para além disso, é importante avaliar a satisfação dos utentes e os resultados das intervenções de enfermagem, de forma a assegurar a qualidade e eficácia dos cuidados prestados.
Na diabetes, a educação e a prestação de cuidados de saúde são indissociáveis. A Educação Terapêutica é considerada uma prioridade nos cuidados de saúde, permitindo a construção da relação de confiança e facilitando o processo de mudança de comportamentos e de adesão ao tratamento, potencializando a autoeficácia e o sucesso na autogestão da diabetes.
A Educação Terapêutica permite às pessoas desenvolver melhor as suas potencialidades e as capacidades de adaptação na resolução dos seus problemas, proporcionando o desenvolvimento de competências para a autogestão dos cuidados. Os seus benefícios são reconhecidos de forma consensual e referem-se a: aumento da satisfação das pessoas e profissionais de saúde, melhoria da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida e diminuição dos custos a nível pessoal, familiar, laboral, social e económico.
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