A União Europeia dispõe agora de um breve período de revisão do acordo, caso queira alterar ou retirar o pedido, segundo o comunicado enviado às redações. Este paço marca assim o fim do processo de aquisição das vacinas iniciado a 24 de agosto, mas que estava sujeito a aprovação da Comissão Europeia.
“Agradecemos a confiança que a Comissão Europeia demonstrou na nossa plataforma de vacinas mRNA ao incluir o mRNA-1273 no seu portfólio de vacinas. Reconhecemos que enfrentar esta pandemia global exigirá uma série de soluções e estamos orgulhosos do papel que a Moderna tem sido capaz de desempenhar neste esforço global”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.
“Aumentámos a nossa capacidade de produção fora dos Estados Unidos com os nossos parceiros estratégicos, a Lonza e a Rovi, para podermos fornecer aproximadamente 500 milhões de doses por ano e, possivelmente, até mil milhões de doses por ano a partir de 2021, se aprovado”, conclui.
Na Europa, a Moderna está a trabalhar com parceiros de manufaturação estratégicos, a Lonza na Suiça e a ROVI em Espanha, para assegurar o fabrico e distribuição das vacinas fora dos Estados Unidos. Estes parceiros compõem uma cadeia de distribuição dedicada à Europa e países que não os EUA.
A Moderna mantém as previsões de manufaturar entre 500 a 1.000 milhões de doses da candiata à vacina, em todo o mundo. Caso tudo corra como planeado em termos de homologações, a Moderna espera poder começar a distribuição da mRNA-1273 na União Europeia no início de dezembro de 2020.
PR/João Marques
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