A instalação deste novo sistema de captação de gases medicinais no Bloco Operatório integra-se num projeto-piloto europeu que envolve, nesta fase, apenas dois hospitais nacionais – o Hospital Pedro Hispano e o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia – e que tem por base um protocolo com as empresas farmacêuticas Baxter e ZeoSys Medical, com o objetivo de “conter o impacto ambiental associado a estes cuidados de saúde, mantendo a segurança dos doentes”.
Os gases anestésicos inalatórios mais utilizados – o sevoflurano e o desflurano – quando exalados permanecem na atmosfera e poluem o ambiente, contribuindo para o chamado efeito estufa. Este sistema vai permitir a sua captura através utilização de coletores ligados ao equipamento de anestesia.
Posteriormente, estes coletores são enviados para uma unidade industrial onde o gás anestésico é extraído, separado e preparado, podendo ser certificado para uma nova utilização, “num processo de economia circular e sustentável”.
Segundo o médico anestesista Tiago Fernandes, coordenador do Grupo de Trabalho para a Sustentabilidade da ULSM, “este projeto faz parte de uma avaliação e otimização global da pegada de carbono, que é transversal a toda a atividade da instituição”.
PR/NR/HN/Adelaide Oliveira
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