Segundo a APIC, as pessoas devem ter cuidado com os excessos natalícios; devem seguir as orientações do seu médico assistente; e não se devem esquecer de tomar a medicação habitual para as suas doenças crónicas.
Para além disso, devem também seguir outras orientações que lhe tenham sido dadas, e, se necessário, não hesitar em ligar o 112 em caso de emergência. APIC reforça ainda que os espaços para tratamento da doença coronária são seguros em contexto Covid-19.
“Neste tempo de pandemia Covid-19, o seguimento e o tratamento das doenças crónicas não pode ser descurado. Apesar das atuais restrições, as pessoas com doenças coronárias e outras patologias crónicas devem lembrar-se de comprar e de tomar a medicação corretamente, como forma de prevenir possíveis complicações, que poderão ter consequências graves para a sua saúde ou ser fatais”, afirma João Brum Silveira, presidente da APIC.
E acrescenta: “Sobretudo nesta época natalícia, é importante ter atenção aos habituais excessos alimentares; manter-se ativo; e não ter receio em pedir ajuda médica, em caso de sintomas de enfarte. A via verde coronária está a funcionar e os laboratórios de hemodinâmica, salas onde se realiza o tratamento da doença coronária, são seguros em contexto Covid-19. Em caso de urgência ligue 112”.
O enfarte agudo do miocárdio, ou ataque cardíaco, resulta da obstrução de uma das artérias do coração, que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes. Esta obstrução é habitualmente causada pela formação de um coágulo devido à rotura de uma placa de colesterol.
Os sintomas mais comuns são a dor no peito, por vezes com irradiação ao braço esquerdo, costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade. Normalmente, os sintomas duram mais de 20 minutos, mas também podem ser intermitentes. Podem ocorrer de forma repentina ou gradualmente, ao longo de vários minutos.
Na presença destes sintomas é importante ligar imediatamente para o número de emergência médica, o 112. Não deve tentar chegar a um hospital pelos seus próprios meios porque este poderá ser um centro sem capacidade para realizar o tratamento mais adequado.
PR/HN/João Marques
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