Macau exige dados sobre locais frequentados por residentes e prevê penas

23 de Dezembro 2020

As autoridades de Macau anunciaram hoje que vão exigir, no âmbito do combate à pandemia, dados adicionais aos residentes no preenchimento do código de saúde e que o não cumprimento pode resultar em pena de prisão ou multa.

A informação adicional deve ser preenchida no código de saúde ‘online’ a partir de quinta-feira e até 07 de janeiro e quem não a cumprir pode incorrer numa pena de prisão até seis meses ou numa multa até 60 dias.

Em causa estão códigos QR que, uma vez gerados, diferenciam com cores os graus de risco de contágio pela covid-19, com o vermelho a banir as pessoas de entrarem em serviços públicos e espaços comerciais, por exemplo.

Os dados agora solicitados implicam o preenchimento da morada de residência e locais habitualmente frequentados. A medida faz parte de uma nova política de prevenção das autoridades para responder à deteção de eventuais casos com maior rapidez e eficácia, de forma a travar potenciais contágios.

O anúncio surge num momento em que as autoridades do território reforçaram as políticas de combate à pandemia do novo coronavírus, desde restrições fronteiriças ao aumento do período de quarentena de 14 para 21 dias.

Macau não regista qualquer caso há cerca de seis meses, tendo sido dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, em finais de janeiro. No total, identificou apenas 46 contágios e nenhum surto local.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.703.500 mortos resultantes de mais de 77,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

NR/JN/LUSA

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