Presidente da Arménia infetado e confinado em Londres

5 de Janeiro 2021

O Presidente arménio, Armen Sarkissian, foi infetado pelo coronavírus e encontra-se confinado em Londres, anunciou esta terça-feira o seu gabinete, numa altura em que o país do Cáucaso se confronta com dificuldades em conter a pandemia.

Sarkissian, 67 anos, “teve sintomas do novo coronavírus. Um teste deu resultado positivo”, indicou o gabinete da Presidência arménia em comunicado, onde também se precisa que o chefe de Estado se encontrava em Londres para “passar o Ano Novo entre a sua família e os seus netos” e submeter-se a uma operação cirúrgica a uma perna.

“O Presidente encontra-se em confinamento e continuará temporariamente a cumprir à distância as suas funções”, acrescentou a presidência

A função do Presidente na Arménia é sobretudo honorífica, com as principais decisões dependentes do primeiro-ministro, Nikol Pachinian, que também foi infetado em junho com a sua família.

A Arménia, um pequeno país do Cáucaso com cerca de três milhões de habitantes, enfrenta há meses um novo surto da pandemia de Covid-19. Os números oficiais hoje disponibilizados indicam mais de 160 mil casos e 2.878 mortos.

As autoridades arménias foram criticadas pela sua gestão da crise, com os peritos a afirmarem que a decisão de encerrar as fronteiras foi adotada demasiado tarde, e que os responsáveis políticos enviaram mensagens contraditórias à população.

Esta situação foi agravada por seis semanas de um mortífero conflito no Nagorno-Karabakh, tendo o acordo sobre o fim das hostilidades, alcançado em 10 de novembro, confirmado uma derrota militar arménia.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 7.186 pessoas dos 431.623 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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