António Costa explica que vai ser necessário adotar medidas “com um perfil muito parecido” ao que foi imposto na primeira fase da pandemia, nos meses de abril e maio do ano passado. De acordo com os especialistas a tendência crescente do número de contágios poderá estar relacionado com a diminuição da” perceção de risco da doença”, refletida numa menor utilização de máscara.
Sobre a possibilidade de encerrar as escolas, o primeiro-ministro admite que este é um “tema que “causa divergência entre especialistas”, pois apesar destes locais não serem “em si um foco”, são sim “um fator de movimentação que resulte num aumento de transmissão” da Covid-19. As dúvidas centram-se na continuação de aulas presenciais de alunos com mais de 12 anos, ou seja, dos alunos do terceiro ciclo. “Nada justifica fecha as escolas até aos 12 anos”.
O líder do Governo revela que os dados apresentados pelos peritos apontam para um aumento crescente do número de infetados, sendo “preciso ir mais além da recolher nos fins de semana”. O confinamento geral durante um mês justifica-se na medida em que “as medidas demoram duas a três semanas a produzir efeitos”.
Apesar de já ter sido iniciado o plano de vacinação no país, o primeiro-ministro relembra que “não é por já haver vacina que estamos protegidos”, chamando a atenção para a importância de não desvalorizar a doença. Ainda existem muitas dúvidas sobre o vírus, nomeadamente, as novas estirpes. “É preciso ter cautela e essa cautela resulta em confinamento.”
Depois de ouvir a opinião dos especialistas, Costa sublinha que as medidas adotadas pelo Governo tiveram sempre em consideração a realidade do país, tendo sido sempre “feito o esforço para tomar decisões com base no conhecimento científico”.
Apesar de reconhecer que o confinamento tem um forte impacto na economia do país, o chefe do Executivo diz que “acima de tudo está a vidas das pessoas”. No entanto, o Governo vai “apoiar a manutenção do emprego, apoiar as empresas e as familias”.
Os número epidemiológicos ainda não foram anunciados, mas de acordo com António Costa “os número hoje ultrapassam os sete mil casos”.
HN/Vaishaly Camões
Bom dia como é possível escolas de condução, centro de inspeção, feiras etc. Isso não são bens de necessidade por favor pensem