Os números são avançados pela administração do hospital, que adverte, mais uma vez, para a sobrelotação do Serviço de Urgência Geral, na vertente da área respiratória, e renova o apelo à população dos concelhos de Almada e Seixal, para, em caso de doença, recorrer em primeiro lugar ao médico de família e Centros de Saúde.
“A população deve dirigir-se primeiro às áreas dedicadas para doentes respiratórios – ADR – da Trafaria e do Seixal que, aos sábados e domingos, funcionam entre as 8:00 e as 20:00. O HGO alerta a população para que reserve as situações mais complexas, graves, agudas e urgentes para serem assistidas no hospital”, pode ler-se na nota do hospital.
Segundo a mesma fonte, o número de doentes internados em enfermaria, positivos para a infeção por SARS-COV-2 voltou a crescer, razão pela qual o HGO irá “reajustar novamente a lotação afeta à covid-19.
“De 24 para 31 de janeiro, o HGO verificou um crescimento de 21% no total de doentes internados, positivos por infeção por SARS-COV-2. No dia 24 de janeiro, o número total foi de 204. Hoje, dia 31 de janeiro, o número daqueles doentes subiu para 242”, informa a nota.
Em enfermaria, o HGO tinha há uma semana 177 doentes internados e hoje tem 204 pessoas internadas por covid-19.
Na UCI, entre os dias 24 e 31 de janeiro, verificou-se um aumento de 45% de doentes com covid-19, sendo que há uma semana estavam internadas 19 pessoas e hoje estão 27.
Face a este cenário, o HGO permanece no nível III do seu Plano de Contingência, mantendo a sobrelotação do Serviço de Urgência Geral, na vertente da área respiratória.
“Nos últimos três meses o HGO tem mantido uma taxa de esforço elevada e contínua, sendo um dos hospitais da Região de Lisboa e Vale do Tejo com maior número de doentes “covid”, internados em enfermaria e cuidados intensivos”, conclui a nota.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 12.482 pessoas dos 720.516 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China
LUSA/HN
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