Astellas Farma lança campanha de sensibilização para lembrar que bexiga hiperativa tem tratamento

9 de Março 2021

A Astellas Farma lançou uma campanha de sensibilização para alertar que a bexiga hiperativa (BH) tem tratamento, mas é preciso reconhecer o problema e procurar ajuda médica. A iniciativa surge […]

A Astellas Farma lançou uma campanha de sensibilização para alertar que a bexiga hiperativa (BH) tem tratamento, mas é preciso reconhecer o problema e procurar ajuda médica.

A iniciativa surge no âmbito do Dia Mundial da Incontinência Urinária (IU), que se assina a 14 de março, no domingo.

Ao longo de três semanas, na Rádio Renascença, a Astellas Farma, em parceria com a Associação Portuguesa de Urologia (APU), a Associação Portuguesa de NeuroUrologia e Uroginecologia (APNUG) e a Secção Portuguesa de Uroginecologia (SPUG) da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), irá promover espaços de informação e reflexão sobre a temática da IU e BH. O objetivo da campanha é desfazer alguns mitos e informar acerca da prevalência desta condição, das causas e estratégias de melhoria da qualidade de vida dos doentes, através de conversas descontraídas e descomplicadas com especialistas, informa a nota enviada às redações.

Em março, a Renascença apresenta um conjunto de conteúdos informativos nas suas plataformas, on-air e digital, contando com o contributo de oito médicos especialistas em variadas áreas de implicação e pertinência no tema da IU e BH.

A simplicidade do diagnóstico da BH, a importância dos tratamentos conservadores, os benefícios dos exercícios do pavimento pélvico, a IU/BH nos homens e, no caso das mulheres, o recurso ao ginecologista para esclarecer dúvidas sobre IU serão temas abordados. Também está disponível no site da rádio um dossier informativo e agregador de conteúdos.

No dia 15 de março, ainda para assinalar a efeméride, um webinar irá juntar três especialistas das áreas de intervenção de maior relevância na patologia, num espaço de reflexão alargado sobre o tema da BH. Os interessados podem acompanhar gratuitamente em https://rr.sapo.pt/na-bexiga-mando-eu.

Calcula-se que cerca de 1 milhão e 700 mil pessoas com mais de 40 anos de idade possam sofrer da síndrome de BH em Portugal. A BH é uma condição que consiste numa contração ou espasmo involuntário e repentino do músculo da parede da bexiga, mesmo quando esta contém um volume reduzido de urina. A necessidade frequente, intensa e urgente de urinar, assim como a noctúria – acordar uma ou mais vezes durante a noite para urinar – e a possível IU fazem parte dos principais sintomas desta condição.

Enquanto a falta de informação por parte dos doentes, cuidadores e prestadores de saúde é uma das principais causas para a desvalorização dos sintomas, o sentimento de vergonha e a noção errada de que é “um problema da idade” contribuem para o atraso no diagnóstico.

A prevalência da BH aumenta significativamente com a idade, particularmente a partir dos 40 anos, afetando tanto homens como mulheres. Se, por um lado, as mulheres são mais afetadas em idades mais precoces – acontece mais frequente em mulheres do que em homens com menos de 60 anos –, por outro, acima dos 75 anos, o número de homens afetados aumenta exponencialmente.

Apesar de não ser uma doença fisicamente incapacitante, dolorosa ou fatal, pode afetar a qualidade de vida dos doentes, conduzindo por vezes à depressão ou ao isolamento. Por isso, é importante procurar cedo ajuda e tratamento junto do médico de família ou de outro especialista.

Atualmente, existem várias linhas de tratamento para a bexiga hiperativa: medidas comportamentais, medicação oral, abordagem intravesical e tratamento cirúrgico. Muitas vezes, apenas com alterações comportamentais ou do estilo de vida e fármacos de administração por via oral, que atuam sobre a fase do armazenamento da urina e/ou sobre a fase de esvaziamento, conseguem-se bons resultados terapêuticos.

Mais informações sobre IU e BH em https://nabexigamandoeu.pt/.

PR/HN/RA

 

 

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