Em comunicado, o HGO refere que os protocolos estabelecidos este mês com o Hospital SAMS e Clínica São João de Deus visam a realização de cerca de 500 cirurgias, nas áreas clínicas de Cirurgia Geral, Ortopedia, Senologia, Ginecologia, Cirurgia Pediátrica, Urologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia Maxilo-facial.
De acordo com a unidade hospitalar situada no distrito de Setúbal, em 2020, a pandemia de Covid-19 implicou a ativação do nível máximo de contingência do hospital para tratar um número crescente e elevado de doentes positivos para o SARS-COV-2, exigindo a reorganização de espaços e circuitos internos e limitou o funcionamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório.
Na sequência do aumento das necessidades de resposta a cuidados de saúde cirúrgicos, o Hospital Garcia de Orta adotou um conjunto de medidas necessárias para adequar a capacidade de resposta e assegurar as cirurgias aos utentes “não covid-19”.
Neste sentido, foram reforçadas parcerias com entidades externas, tendo sido realizadas cerca de 300 cirurgias, correspondentes a um investimento na ordem dos 400 mil euros no ano passado.
“Os protocolos do HGO com unidades do setor privado têm permitido, a curto prazo, não descurar o acesso cirúrgico dos doentes ‘não-covid’ de ambulatório e enquadram-se numa estratégia de melhoria do acesso que tem vindo a ser prosseguida desde 2019, na área cirúrgica”, de acordo com Ana Sofia Ferreira, vogal financeira do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta.
Lusa/HN
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