“Foi grande sentido de responsabilidade social e estando cientes que a saúde materna e infantil não pode deixar de ter colo, de ser apoiada e acarinhada, num momento crucial e ainda com grandes desafios pela frente, que a União Europeia, o Banco Mundial e o Ministério da Saúde uniram esforços e assinaram na semana passada um acordo para assegurar a continuidade do programa iniciado pela União Europeia”, afirmou a embaixadora.
Sónia Neto falava na sessão de abertura de um fórum nacional para debater e analisar a situação da Saúde Materna e Infantil na Guiné-Bissau, que decorre hoje e quinta-feira.
O programa, financiado pela União Europeia e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e executado pelo Instituto Marquês de Valle Flor em parceria com a Unicef e a Entraide Médicale Internationale, teve início em 2013 e foi prolongado em 2017 até maio deste ano.
“Com base neste acordo, as atividades prioritárias do atual programa serão asseguradas através do projeto de fortalecimento dos serviços de saúde materna e infantil financiado pelo Banco Mundial, enquanto se aguarda o eventual estabelecimento da terceira fase do programa pela União Europeia, agendado para o início de 2022”, explicou a embaixadora.
O Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil beneficia diretamente 320 mil crianças até aos cinco anos de idade e mais de 400 mil mulheres em idade fértil em todas as regiões de saúde da Guiné-Bissau.
LUSA/HN
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