A campanha “We can do this” (Nós conseguimos fazer isto), do Departamento de Saúde e dos Recursos Humanos inclui anúncios televisivos e nas redes sociais, mas também conta com a ajuda de grupos comunitários, atletas, figuras religiosas e celebridades para divulgar a mensagem de confianças na eficácia das vacinas aprovadas.
A iniciativa é uma resposta perante o receio de que a relutância em se deixar vacinar possa atrasar a recuperação do país perante a pandemia do novo coronavírus.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, e o cirurgião-geral, Vivek Murthy, vão reunir-se hoje com os mais de 275 membros iniciais dos grupos de apoio, para dar início ao projeto.
A ideia surgiu depois de estudos terem indicado que as pessoas mais céticas sobre as vacinas são mais propensas a deixar-se influenciar por figuras conhecidas e por funcionários de saúde do que por mensagens veiculadas por políticos.
Courtney Rowe, diretora de comunicação estratégica para a pandemia da Casa Branca, já informou os governadores dos estados norte-americanos sobre a nova iniciativa, explicando que as pessoas precisam de ouvir “aqueles que conhecem e em quem confiam”.
A campanha conta ainda com a ajuda de associações de saúde, como a Associação Médica Americana, ligas desportivas de basquetebol e de futebol americano, sindicatos, organizações comunitárias e grupos religiosos.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos também vai lançar a sua primeira campanha publicitária nacional para promover vacinas junto dos idosos, latinos e negros americanos.
E, em parceria com a rede social Facebook, vai criar grupos para que os cidadãos possam partilhar as suas experiências depois de serem vacinados.
O Presidente, Joe Biden, prometeu que até final de maio toda a população adulta nos Estados Unidos estará vacinada, no país que continua com números elevados de novos casos de contaminação e já registou mais de meio milhão de mortes com Covid-19.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.816.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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