Num discurso que será transmitido hoje, Frank-Walter Steinmeier admitiu que “houve erros” em relação aos testes, soluções digitais e vacinas.
“Confiança numa democracia repousa sobre um entendimento muito frágil entre os cidadãos e o Estado: ‘Estado, faça a sua parte, eu, cidadão, faço a minha’”, disse o Chefe de Estado alemão acrescentando: “Sei que vós, cidadãos, fazeis a vossa parte nesta crise histórica. [Os cidadãos] fizeram muito e ficaram sem muito’”.
“A vossa expectativa para o Governo é: ‘Organizem-se'”, disse.
Steinmeier afirma que o país oscilou da autossatisfação com a redução do número de infeções no início da pandemia para o excessivo pessimismo atualmente.
O Presidente pede aos alemães que “se unam” e deixem de lado a “indignação constante pelos outros ou pelas pessoas em cargos importantes”.
Segundo o Presidente, as entregas de vacinas vão aumentar bastante nas próximas semanas. A Europa está a aumentar a sua capacidade de produção e os clínicos gerais vão juntar-se ao esforço de vacinação.
“A verdade é que não somos campeões mundiais, mas também não somos um fracasso”, afirma Steinmeier.
A Alemanha, juntamente com a União Europeia como um todo, está atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido na velocidade do esforço de vacinação, entre uma obtenção mais lenta de vacinas e reclamações sobre burocracia e papelada excessiva.
Os números das sondagens para o partido conservador da chanceler Angela Merkel caíram, e o país enfrenta uma eleição nacional em 26 de setembro. Merkel não se recandidata.
NR/HN/LUSA
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