Numa nota publicada no seu ‘site’, a U. Porto afirma que o programa de testagem arranca esta semana e será aberto a toda a comunidade académica, composta por mais de 32.000 estudantes e mais de 4.000 profissionais (entre docentes, não docentes e investigadores).
Para avançar com o programa, a U.Porto vai instalar 10 centros de testagem nos diferentes polos, com o apoio da escola de Ciências da Saúde, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e da Cruz Vermelha.
Os membros da comunidade académica, tanto estudantes como profissionais, vão receber na caixa de correio institucional um ’email’ com informação sobre o agendamento do teste que é voluntário e gratuito.
“A realização do teste é voluntária, mas apenas poderá ser efetuada no local que for designado e mediante inscrição prévia”, acrescenta a U.Porto.
Tendo por base as recomendações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o rastreio será realizado através de testes rápidos de antigénio para o SARS-CoV-2, em amostras de nasofaringe obtidas com recurso a zaragatoa.
Os resultados são enviados, via correio eletrónico, cerca de 30 minutos depois da realização do teste.
O programa de rastreio surge no âmbito do regresso à atividade presencial no Ensino Superior, prevista para dia 19 de abril.
Na U.Porto, as indicações sobre o retorno à atividade são, à semelhança do anterior desconfinamento, definidas e anunciadas por cada unidade orgânica, estando previsto, numa primeira fase, o regresso ao sistema misto “de forma a diminuir a concentração de pessoas no interior das instalações”, refere a U.Porto.
Nos testes serológicos promovidos em duas fases distintas pela instituição, uma para profissionais e outra para estudantes, aderiram cerca de 10.000 membros da comunidade.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.929.563 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.916 pessoas dos 827.494 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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