Dinamarca renuncia à vacina da Johnson & Johnson

3 de Maio 2021

A Dinamarca anunciou esta segunda-feira que vai renunciar ao uso da vacina anti-Covid-19 produzida pela farmacêutica Johnson & Johnson devido aos possíveis efeitos secundários, apesar de o regulador europeu ter autorizado a sua utilização.

“A Autoridade Nacional de Saúde dinamarquesa concluiu que os benefícios do uso da vacina para a Covid-19 da Johnson & Johnson não superam o risco de causar um possível efeito secundário”, referiu hoje a entidade.

Em causa está a possibilidade de as pessoas a quem é administrada esta vacina apresentarem trombocitopenia trombótica induzida por vacina (VITT, na sigla em inglês), um tipo muito raro de trombose.

“O programa de vacinação da Dinamarca irá continuar sem esta vacina”, adiantou a entidade.

A Dinamarca também foi o primeiro país da Europa a abandonar a vacina da AstraZeneca, em abril, embora vários outros se lhe tenham seguido.

A decisão da Dinamarca acontece apesar de tanto a Organização Mundial de Saúde como a Agência Europeia do Medicamento terem autorizado a sua administração.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.203.937 mortos no mundo, resultantes de mais de 152,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Brasil declarado livre de febre aftosa sem vacinação

O Brasil, maior produtor e exportador mundial de carne bovina, foi declarado livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), anunciou hoje a associação patronal brasileira do setor.

Informação HealthNews: Ana Paula Martins será reconduzida no cargo

De acordo com diferentes fontes contactada pelo Healthnews, Ana Paula Martinis será reconduzida no cargo de Ministra da Saúde do XXV Governo constitucional, numa decisão que terá sido acolhida após discussão sobre se era comportável a manutenção da atual ministra no cargo, nos órgão internos da AD. Na corrida ao cargo, para além de Ana Paula Martins estava Ana Povo, atual Secretária de Estado da Saúde, que muitos consideravam ser a melhor opção de continuidade e Eurico Castro Alves, secretário de estado da Saúde do XX Governo Constitucional.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights