“A resposta a esta epidemia foi influenciada pela expansão da pandemia de Covid-19, que não poupou o nosso país”, disse o ministro da Saúde congolês, Jean-Jacques Mbungani.
Este último surto foi declarado em 07 de fevereiro e contou com casos nas cidades de Butembo, Byena, Katwa e Musienene, todas na região do Kivu Norte.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “a análise da sequência genética indica que este surto está relacionado com o que durou dois anos e ocorreu nas províncias do Kivu Norte e Ituri, entre 2018 e 2020”, a décima epidemia de Ébola na RDCongo, que matou pelo menos 2.280 pessoas.
Por sua vez, a OMS relatou hoje, através da rede social Twitter, o fim deste último surto, e felicitou “as autoridades sanitárias, a saúde e as comunidades (locais) por este esforço”.
Apenas uma semana após este novo surto ter sido declarado, o Congo lançou oficialmente a campanha de vacinação contra esta doença contagiosa, que é transmitida através do contacto direto com sangue ou fluidos corporais contaminados de pessoas ou animais.
Na Guiné-Conacri, onde o vírus reapareceu em finais de janeiro no sul do país, causando 12 mortos, das 23 infeções registadas, o último doente confirmado com Ébola teve alta médica em 24 de abril, dando oficialmente início à contagem decrescente de 42 dias para declarar o fim do surto.
A Guiné-Conacri não tinha sido infetada pelo Ébola desde a grande epidemia que atingiu a África Ocidental, entre 2014 e 2016.
Os primeiros casos foram detetados neste país africano em finais de 2013, no que acabou por ser a pior epidemia de Ébola da história, com 11.300 mortes e mais de 28.500 pessoas infetadas, segundo as estimativas mais conservadoras.
LUSA/HN
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