“O projeto prevê a aquisição de quatro desfibriladores automáticos externos (três fixos e um móvel), aquisição de equipamentos de proteção individual para seis operacionais do Posto de Emergência Médica a criar no âmbito do projeto e ainda formação de 24 operacionais, de diversos grupos e setores profissionais, para operarem estes equipamentos de emergência medica”, indica aquele município em comunicado.
Este projeto resulta de uma candidatura ao Orçamento Participativo de 2019 que foi proposto pelo enfermeiro José Ramires, prevendo a implementação de um Plano Local de Desfibrilação Automática Externa naquele concelho transmontano.
Segundo aquela autarquia, para operar este equipamento de emergência 24 funcionários da autarquia afetos a vários equipamentos desportivos e de lazer vão receber formação em suporte avançado de vida e desfibrilação automática externa.
“A doença cardiovascular é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no mundo ocidental, sendo no nosso país uma preocupação grave. A fibrilação ventricular é o mecanismo mais frequente da paragem cardiorrespiratória com origem cardíaca e o único tratamento eficaz nestes casos é a fibrilação elétrica precoce”, indicam os responsáveis pelo projeto.
De acordo com o mesmo comunicado, os equipamentos adquiridos estão disponíveis a partir de hoje nos serviços de socorro. Estes equipamentos, se usados nos primeiros minutos (entre 3 a 5 minutos), aumentam a probabilidade de sobrevivência entre 30 a 70%.
“Estes tratamentos são eficazes em casos, ainda demasiado frequentes, da dita morte súbita, que acontece em pessoas de todas as idades e com muitos casos conhecidos publicamente associados a desportistas, daí a importância de colocar os desfibriladores em escolas, nas piscinas e no estádio municipal, bem como a necessidade de formar técnicos nestes locais para que saibam proceder de forma adequada, segura e eficaz”, concluiu o município.
LUSA/HN
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