Carlos Ferreira afirmou que a fase 1 da vacinação – que incluiu utentes com 80 e mais anos e pessoas entre os 50 e os 79 anos com doenças associadas – foi dada por concluída, uma vez que apenas se encontram em falta as pessoas que, apesar de todos os esforços e apelos, não foi possível contactar.
Em relação à fase 2 – pessoas dos 79 aos 16 anos com patologias de risco acrescido -, até ao momento foram completamente vacinadas contra o vírus SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, 66% dos utentes referenciados, disse, salientando que o ACES da Lezíria é o que, na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, apresenta percentagens de vacinação mais elevadas.
Carlos Ferreira referiu ainda que o facto de o autoagendamento na fase 3 – destinada à generalidade da população – estar a ser feito praticamente de um dia para o outro gerou alguma dificuldade no preenchimento das vagas criadas.
Dando o exemplo do Centro de Vacinação de Santarém, instalado na Casa do Campino, que tem uma capacidade diária de 500 vacinações, o coordenador do ACES Lezíria disse que para segunda-feira, primeiro dia de vacinação de pessoas que se inscreveram por sua iniciativa, foi reservada a parte da manhã, deixando a tarde para utentes da segunda fase.
Contudo, o número de inscrições ficou aquém das 250 vacinas disponíveis, pelo que houve necessidade de ligar a utentes para tentar preencher as vagas abertas, acrescentou.
Para Carlos Ferreira, o ideal será que os autoagendamentos passem a ser feitos com “três, quatro dias de antecedência”, para permitir uma melhor gestão das vacinas disponíveis, sublinhando, contudo, que o processo tem vindo a ser afinado conforme vai avançando.
O administrador-executivo do ACES Lezíria adiantou também que o número de recusas de utentes convocados tem sido “residual”, havendo indicações para que a recusa fique registada nos centros de saúde.
O ACES Lezíria abrange os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.306.037 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.994 pessoas dos 840.008 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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