Os investigadores tiveram como principal objetivo avaliar a importância da distinção entre perceção de stress e resposta ao stress, e concluíram que a resposta ao stress causa um conjunto de alterações no funcionamento e na estrutura do nosso corpo, em particular do cérebro.
O estudo contou com a participação de um grupo de jovens saudáveis, sendo possível identificar uma uma correlação entre o volume de algumas áreas do cérebro que estão relacionadas com o stress e a resposta ao stress, em particular com a amígdala – centro de emoções como o medo e a ansiedade.
Em comunicado enviado às redações é referido que “através de um conjunto de técnicas de imagiologia, foi possível observar que o volume da amígdala é maior em pessoas que têm a perceção de maior stress, uma alteração que também se verificou no hipocampo anterior”.
Nos últimos anos, as patologias associadas ao stress têm-se tornado cada vez mais prevalentes. Uma evidência que tem levado ao aumento da investigação dos efeitos do stress no cérebro humano, e que motivou também a equipa da UMinho a procurar compreender melhor este fenómeno.
PR/HN/Vaishaly Camões
Não se percebe: uma pessoa «sofre de mais stress» do que outra ou tem, efectivamente, «mais stress»? O chamado «stress» é uma impressão ou a manifestação de um estado doentio? O «stress no escritório» é a mesma coisa que uma «depressão profunda»? A psicologia clínica parece continuar ainda muito aproximativa para não dizer «achista», não?