Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração da empresa, Jorge Costa Leite, confirmou a notícia inicialmente avançada pela Antena 1/Açores, referindo que a bactéria foi identificada nos “terrenos no exterior da fábrica”.
“A ‘legionella’ estava no exterior da fábrica, mas o teste ainda está sujeito a contra-análise amanhã [hoje] para averiguar se não foi um falso positivo”, afirmou.
O responsável pela empresa, que tem cerca de 200 funcionários, disse não estar preocupado com a situação, já que a bactéria foi identificada num “equipamento ao ar livre onde não trabalham pessoas”.
“Há um equipamento que revelou que havia ‘legionella’, mas não há nenhum caso positivo de ‘legionella’, isso não passou para as pessoas. Isso foi revelado numa análise de rotina, que é feita mensalmente”, realçou.
Jorge Costa Leite adiantou ainda que o delegado de saúde da Ribeira Grande já esteve na fábrica e que o “tratamento recomendado” já está a ser realizado.
“Não estamos preocupados. Não houve nenhum caso positivo em nenhuma pessoa, a contaminação é fácil de tratar, é com lixivia e cloro e está a ser tratado”, afirmou.
Será recolhida uma “nova amostra para realizar uma nova análise” para averiguar a deteção de ‘legionella’, reiterou.
A Insulac é detentora da marca ValFormoso, sendo produtora de vários queijos, leites e manteigas.
A ‘legionella’ é uma bactéria que existe em ecossistemas naturais de água doce e quente, transmissível por via respiratória e com capacidade para causar uma pneumonia.
LUSA/HN
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