“O anúncio [relativo aos 66 mil milhões de euros] é uma ajuda bem vinda para apoiar os objetivos de desenvolvimento a longo prazo das economias africanas que foram impactadas negativas pela crise”, lê-se num comunicado divulgado hoje em Abidjan, a sede do BAD, e no qual se aponta que “esta é a primeira vez que as instituições financeiras para o desenvolvimento (DFI) se juntaram para anunciar um compromisso coletivo no continente africano.
No comunicado enviado à Lusa, pormenoriza-se que para além das DFI dos países do G7, também o BAD, o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento e o Banco Europeu de Investimento fazem parte deste grupo de entidades financeiras cuja principal vocação é financiar projetos que conduzam ao desenvolvimento dos países onde são lançados.
“O Fundo Monetário Internacional estima que a África subsaariana precisa de financiamento adicional de 425 mil milhões de dólares [350 mil milhões de euros] até 2025 para ajudar a fortalecer a resposta à pandemia em termos de despesa pública e redução da pobreza na região”, lê-se no texto, que surge no dia seguinte ao fim da reunião do G7, que decorreu durante o fim de semana em Carbis Bay, no sudoeste de Inglaterra.
Cada DFI tem o seu próprio critério de investimento que está alinhado com uma avaliação sobre a necessidade de atingir um impacto no desenvolvimento em vários setores, explica o BAD, salientando o “importante papel que estas entidades têm em ajudar a construir mercados, mitigar o risco e abrir caminho para outros investidores entrarem em novos mercados”.
As DFI do G7 são as francesas CDC e Proparco, as japonesas JICA e JBIC, a norte-americana DFC, a canadiana FinDev, a DEG, da Alemanha, e a CDP, em Itália.
LUSA/HN
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