Número de novas infeções desce ligeiramente: 942 casos e três mortes em 24 horas

20 de Junho 2021

Portugal regista hoje 724 novos casos e uma morte, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde.

O número de novos casos de infeções confirmadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, continua em valores elevados. Nas últimas  24 horas, registaram-se 941 casos (menos 242 do que ontem) , e 3 mortes associada à covid-19 (mais 2 do que ontem), segundo a Direção-Geral da Saúde.

O boletim epidemiológico de hoje indica ainda que estão menos duas pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos, num total de 97, e mais 16 no internamento geral hospitalar onde se encontram 405 devido à doença.

Mais de metade dos novos casos de infeção (641) foram, mais uma vez, registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.

As autoridades de saúde contam mais 574 casos ativos, num total de 28.297, enquanto mais 364 pessoas foram dadas como recuperadas, totalizando 819.688 desde os primeiros casos de infeção.

O número de contactos em vigilância aumentou em 1.189 nas últimas 24 horas e atinge agora as 38.890 pessoas.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.065 pessoas com covid-19 e foram registados 865.050 casos de infeção.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo contam-se até agora 331.037 casos de infeção e 7.238 mortes com covid-19.

A região Norte tem hoje 131 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 343.512 casos de infeção e 5.361 mortes desde o início da pandemia.

Na região Centro registaram-se mais 51 casos, acumulando-se 120.986 infeções e 3.027 mortos.

No Alentejo foram assinalados mais 8 casos, totalizando 30.630 infeções e 972 mortes desde o início da pandemia.

Na região do Algarve o boletim de hoje revela que foram registados 75 novos casos, acumulando-se 22.086 infeções e 365 mortos.

A região Autónoma da Madeira registou 5 novos casos, totalizando 9.842 casos e 69 mortes com covid-19 desde março de 2020.

Os Açores têm hoje 30 novos casos e contabilizam 5.957 casos e 33 mortos desde o início da pandemia.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

A incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal ultrapassou os 100 casos por 100.000 habitantes e o índice nacional de transmissibilidade (Rt) é agora de 1,14 a nível nacional e de 1,15 no Continente.

Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Lisboa e Vale do Tejo é a região do país que apresenta o Rt mais elevado, tendo aumentado dos 1,12 para os 1,20 numa semana.

Do total de vítimas mortais, 8.956 eram homens e 8.109 mulheres.

Relatório disponível Aqui

Prevalências da variante Delta superior a 60% em LVT e inferior a 15% no Norte

Os resultados preliminares das sequenciações obtidas no mês de junho, no âmbito do estudo sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), indicam uma prevalência da variante Delta (B.1.617.2, associada à Índia) superior a 60% na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Na região Norte a prevalência desta variante é ainda inferior a 15%.
A análise dos resultados das primeiras amostras sequenciadas em junho indica ainda, para estas duas regiões, uma situação diferente em relação à variante Alfa, associada ao Reino Unido, estimando-se uma prevalência desta variante de cerca de 30% em LVT e de 80% no Norte.
Apesar de preliminares e de constituírem apenas uma fração do total de amostras positivas de COVID-19 que ainda serão analisadas durante o mês de junho, estes resultados permitem conhecer melhor a prevalência das principais variantes genéticas do SARS-CoV-2 em Portugal, nomeadamente para as regiões LVT e Norte, nas quais a amostragem é mais significativa.
Os dados agora analisados sugerem ainda que apenas 2.5% dos casos associados à variante Delta apresentam, ainda, a mutação K417N. Esta mutação, também associada à variante Beta, anteriormente designada como variante da África do Sul,
tinha sido, recentemente, apontada como alvo de vigilância apertada pelas autoridades de saúde do Reino Unido, sendo que Portugal era um dos países onde a mesma tinha sido identificada na variante Delta. Estes resultados sugerem que a
variante Delta com esta mutação adicional não ganhou expressão relevante em Portugal.

No que diz respeito às variantes Beta e Gama (501Y.V3, associada ao Brasil, Manaus), enquanto a primeira não foi detetada em qualquer das amostras analisadas durante o mês de junho, a segunda (Gama) aparece com uma prevalência de cerca de 3%, tanto na região Norte como em LVT, mantendo os valores estimados no mês de maio.
Recorda-se que se estima que a variante Delta tenha um grau de transmissibilidade cerca de 60% superior à variante Alfa.
O INSA, através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, procederá, nos próximos dias, a uma atualização destes dados, uma vez que a sequenciação com vista à caracterização genética de SARS-CoV- 2 decorre em modo contínuo.
O “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal” tem como objetivo principal determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Mais informações sobre este projeto: https://insaflu.insa.pt/covid19/

DGS/INSA/HN

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