A comissão parlamentar aprovou hoje a sua posição – com 68 votos a favor, três contra e oito abstenções – para o reforço do papel da EMA de modo a ajudar a UE a gerir melhor as futuras crises sanitárias, mas a votação pelo plenário do PE está agendada para a sessão de julho, já na presidência eslovena do Conselho da União Europeia (UE).
Os eurodeputados propõem a criação de uma base de dados digital europeia interoperável para monitorizar e alertar para a escassez de produtos médicos.
Esta base de dados facilitaria o acesso permanente à informação entre a EMA e as autoridades nacionais competentes desenvolveriam uma plataforma para monitorizar em tempo real o fornecimento de medicamentos e para detetar e prevenir a escassez nos Estados-membros.
Em 15 de junho, os ministros da Saúde da UE, reunidos pela última vez sob presidência portuguesa, chegaram a acordo quanto à posição negocial do Conselho sobre novas regras com vista ao reforço do papel da Agência Europeia do Medicamento (EMA).
Na reunião, os 27 acertaram a sua posição para as negociações que se seguem com o PE, tendo concordado com algumas alterações à proposta inicial apresentada pela Comissão Europeia sobre a revisão de regras para reforçar o mandato da EMA, em novembro do ano passado, no quadro de um pacote mais alargado relativo à chamada União Europeia da Saúde.
Um dos principais objetivos do projeto de revisão das regras para a EMA é capacitar melhor esta agência para monitorizar e atenuar a escassez potencial e real de medicamentos e dispositivos médicos considerados críticos para dar resposta a emergências de saúde pública, como a pandemia da Covid-19, que revelou lacunas nesta matéria.
A presidência portuguesa da UE termina no fim de junho, dando lugar, no segundo semestre, à Eslovénia.
LUSA/HN
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