Águas residuais do aeroporto de Lisboa analisadas para detetar variantes

25 de Junho 2021

As águas residuais do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, vão servir durante os próximos sete meses para detetar variantes do coronavírus SARS-CoV-2, num projeto de investigação da Comissão Europeia, anunciou esta sexta-feira o Ministério do Ambiente e Ação Climática.

O projeto do serviço científico interno da Comissão aponta o aeroporto como um “super sítio” com potencial para deteção precoce de variantes do vírus que provoca a Covid-19, afirma o ministério em comunicado, referindo que serve de ligação a cidades lusófonas mas também outras cidades europeias, nos Estados Unidos, China e Índia.

A recolha de amostras será feita pela Agência Portuguesa do Ambiente e pelo grupo Águas de Portugal e a sua análise caberá a laboratórios internacionais parceiros do centro de investigação europeu.

A experiência servirá de base para criar no futuro um “sistema de vigilância regular da circulação do vírus SARS-CoV-2 e respetivas variantes e definir um sistema de alerta precoce” que usa os dados recolhidos na análise das águas residuais.

O ministério adianta que a equipa de recolha de análises já está constituída e que as análises serão pagas pelo centro de investigação europeu.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos 3.903.064 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.931.620 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.081 pessoas e foram confirmados 871.483 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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