União Africana tem 15 milhões de vacinas prontas para distribuição

6 de Julho 2021

A União Africana e o seu Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) estão a dizer aos ministros da Saúde do continente que têm 15 milhões de vacinas contra a Covid-19 prontas para distribuição.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, que cita o documento enviado aos ministros da Saúde africanos, o África CDC disse que o carregamento de vacinas será distribuído do mecanismo de partilha de vacinas Covax e consistem em 5 milhões de doses únicas da Johnson & Johnson e mais 10 milhões da Pfizer.

A distribuição por país será anunciada no final da próxima semana, acrescenta-se na comunicação aos governos.

As doses doadas e agora anunciadas fazem parte do lote de 80 milhões que o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) disse em junho que iria partilhar com vários países, e surge depois de várias críticas por parte das nações mais pobres de África relativamente à desigualdade no processo de vacinação.

Enquanto nalgumas partes do mundo, como os EUA ou o Reino Unido, mais de metade da população já está completamente vacinada, em África a percentagem de vacinados pouco passa de 1%, num continente que tem 1,2 mil milhões de habitantes.

Segundo disseram a União Africana e o África CDC aos ministros da Saúde, há mais vacinas que poderão ser brevemente disponibilizadas.

África registou 146.441 mortos devido à Covid-19, totalizando 5.669.873 casos desde o início da pandemia, segundo dados do África CDC.

Segundo a organização regional, África soma também 4.924.099 recuperações da doença desde o primeiro caso registado no continente, no Egito, em 14 de fevereiro de 2020.

O primeiro caso de Covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 3.987.613 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.

LUSA/HN

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