“Esta parceria estratégica é um passo importante para aumentar significativamente as nossas capacidades de produção”, disse num comunicado Kirill Dmitriev, responsável pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que financiou o desenvolvimento do Sputnik V.
Segundo Dmitriev, as primeiras doses produzidas pelo SII estão previstas para o início de setembro e “o processo de troca tecnológica já está bem avançado”.
“O SII já recebeu amostras de células e vetores do centro Gamaleïa”, segundo a nota.
“Com alta eficácia e um bom perfil de segurança, é essencial que a vacina Sputnik V esteja acessível em toda a sua extensão para as pessoas na Índia e em todo o mundo”, disse Adar Poonawalla, responsável do SII, citado no comunicado à imprensa.
A Índia é o principal país com o qual a Rússia assinou parcerias de produção da sua vacina Sputnik V no estrangeiro.
Moscovo celebrou na Índia acordos de produção com grandes grupos farmacêuticos de centenas de milhões de doses por ano, além do SII.
O Serum Institute of India já produz várias outras vacinas contra a Covid-19, incluindo a da AstraZeneca.
De acordo com a RDIF, a vacina russa já está licenciada em 67 países, cobrindo 3,5 mil milhões de pessoas.
Moscovo procura diversificar as fontes de produção da vacina Sputnik V, que também tem uma versão “simples” em dose única.
A Sputnik V foi inicialmente recebida com ceticismo no estrangeiro quando foi anunciada em agosto de 2020, mas a sua confiabilidade foi validada pela prestigiada revista médica The Lancet.
A RDIF já negociou acordos de produção do Sputnik V com fabricantes em vários países, incluindo Índia, Coreia do Sul, Brasil, China, Turquia, bem como Bielorrússia e Cazaquistão.
LUSA/HN
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