“Face aos dados hoje divulgados na reunião do Infarmed, o CDS entende que não é possível responder ao país com mais medidas restritivas. Mais um verão sem verão significa o fecho de muitos negócios, significa perspetivar o futuro com dívidas e desemprego para muitas famílias. Ora, isto também mata e também destrói a saúde de muitos de nós”, defendeu Cecília Anacoreta Correia num vídeo enviado aos jornalistas.
A dirigente centrista, que assistiu por videoconferência à reunião no Infarmed que voltou a juntar hoje especialistas e políticos para avaliar a situação epidemiológica da Covid-19 e o eventual levantamento de algumas medidas de restrição, sublinhou que, “o CDS entende que é tempo devolver a liberdade às empresas e às pessoas”.
“Ao nível da economia é fundamental diminuir as restrições que existem, nomeadamente dos horários da hotelaria, dos restaurantes, dos supermercados. É fundamental deixar exigir testes Covid para se aceder a estes serviços, porque é desproporcionada esta exigência”, argumentou.
Para os centristas, é também fundamental que “o desconfinamento atinja os serviços públicos”, apontando que “os cidadãos estão meses à espera por uma certidão, por um passaporte, por uma licença” e que isso “é incompatível com o funcionamento normal de uma economia”.
Cecília Anacoreta Correia reiterou ainda a proposta do partido para criação de uma “via verde saúde”, para que quem não tenha acesso a cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde o possa fazer no privado.
A porta-voz centrista sublinhou ainda a insuficiência de respostas ao nível da saúde mental nos centros de saúde.
LUSA/HN
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