“O valor médio dos reembolsos emitidos fixou-se nos 1.025,89 euros, menos 25,50 euros (-3,3%) do que no período homólogo, enquanto o valor médio das notas de cobrança registou uma variação positiva de 1,5%, mais 26,85 euros comparativamente com o mesmo período, fixando-se nos 1.788,77 euros”, indicou fonte oficial do ministério em resposta a questões colocadas pela Lusa.
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) emitiu um total de 5.589.283 documentos relativos ao IRS, sendo que, destes, 2.732.926 foram reembolsos, um aumento de 48,9%, e 1.053.623 notas de cobrança, um crescimento de 18,85% em relação ao ano anterior.
Os nulos foram 1.802.734, o que representa uma subida de 32,25% em relação a 2019.
As Finanças revelaram ainda que o prazo médio de pagamento (PMP) para as liquidações do IRS automático foi de 15,6 dias (32,4 para o normal) e que o PMP relativamente aos 2.440.519 reembolsos pagos por transferência eletrónica interbancária se fixou nos 27,1 dias.
Paralelamente, entraram pela possibilidade de IRS automático 1.742.230 declarações.
O prazo para entregar o IRS terminou em 30 de junho, sendo que a lei determina que a liquidação do IRS tem de estar concluída em 31 de julho, tendo o imposto de ser pago ou devolvido (via reembolso) até 31 de agosto.
LUSA/HN
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