O despacho agora publicado determina “o termo do estado de prevenção imediata” a partir das 22:00 (15:00 em Lisboa) em Macau, que regressa assim ao “estado de prevenção” anteriormente em vigor, de acordo com um comunicado do centro de operações da proteção civil de Macau.
Na passada terça-feira, as autoridades tinham afirmado que o território estava “em risco de sofrer um surto” comunitário, e desencadearam uma operação maciça de testes à população.
Os resultados de mais de 710 mil testes foram negativos e as autoridades descartaram a realização de uma segunda ronda, a menos que surja algum caso entre pessoas em quarentena.
Entretanto, num outro comunicado, os Serviços de Saúde alertaram “os serviços públicos e organismos autónomos” para cancelarem ou suspenderem a realização de todas as visitas ao exterior e atividades com concentração de pessoas, devido aos recentes casos de Covid-19 em Macau e ao aumento do número de zonas de médio e alto risco na China.
Desde o início da pandemia, Macau diagnosticou 63 casos, dos quais 58 importados e cinco relacionados com casos importados. Já tiveram alta 57 pessoas e não há registo de qualquer infeção entre os profissionais de saúde.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.303.610 mortes em todo o mundo, entre mais de 203,3 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.502 pessoas e foram registados 990.293 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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