“Os indicadores assistenciais da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) são neste momento melhores do que na fase pré-pandémica de 2020, uma vez que a 31 de janeiro de 2020 havia 10.334 utentes inscritos, com 3.032 em espera há mais de 12 meses”, refere a nota de imprensa.
Em 30 de junho, continua o comunicado, o acesso a cirurgias apresenta “uma melhoria significativa, estando inscritos 8.518 utentes em lista de espera para cirurgia, face aos 11.256 inscritos a 30 de junho de 2020, o que corresponde a uma redução de 24% em período homólogo”.
“Os inscritos com mais de 12 meses de espera totalizam agora 2510, sendo menos 1669 do que a 30 de junho de 2020, o que corresponde a uma redução de 40 % em período homólogo”, destaca o documento.
Nos dados que dizem respeito ao acesso às consultas externas, por referenciação dos cuidados primários, o CHTV diz que “apresenta também melhoria, estando agora (30 de junho) inscritos 11.185 utentes em lista de espera para consultas em Consulta a Tempo e Horas (CTH), face aos 11.337 inscritos a 30 de junho de 2020”.
O comunicado sublinha ainda que “os inscritos com mais de nove meses de espera totalizam no final do primeiro semestre deste ano 1.602 utentes sendo menos 920 do que em 30 de junho de 2020, o que corresponde a uma redução de 36 % em período homólogo”.
Os dados hoje divulgados referem-se a um período em que “o CHTV esteve sujeito a uma ameaça sem precedentes devido à pandemia covid-19”, sublinha a instituição de saúde que destaca “o esforço de todos os profissionais” para alcançar estes resultados.
“O CHTV conseguiu responder aos doentes covid sem roturas em nenhum dos níveis assistenciais e conseguiu minimizar o impacto negativo na resposta não-covid, condicionado pela afetação preferencial de recursos à pandemia”, salienta.
Na assistência prestada aos doentes no primeiro semestre de 2021, quando comparada com o período homólogo de 2020, “mostra um aumento significativo na maioria dos indicadores” em que o CHTV destaca alguns.
“Aumento de 80,2% nos episódios de hospitalização domiciliária (mais 89) e aumento global de 25,2% no número de consultas externas (mais 26.424) com incremento de 44,9% nas primeiras consultas (mais 13.055)”, refere.
A nota de imprensa evidencia também o “aumento de 50,3% no número de doentes intervencionados no Bloco Operatório (mais 2.700) com incremento de 75,7% na cirurgia de ambulatório (mais 2.034) e de 40,1% na cirurgia convencional (mais 676)”.
“Aumento de 7,9 % no número de doentes internados (mais 699 do que em 2020); aumento de 0,3% nos episódios de urgência e redução de 8,9% no número de episódios de Hospital de Dia (menos 1827)”, conclui.
LUSA/HN
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