Em despacho publicado no Boletim Oficial, o chefe do Executivo, Ho Iat Seng, decretou “o levantamento (…) da medida especial de encerramento de alguns recintos de entretenimento”, tendo em conta “o abrandamento da situação epidémica da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus, e para recuperar, gradualmente, a normalidade da sociedade em termos de produtividade e ordem social”.
Esta decisão vem pôr fim ao encerramento, desde as 00:00 de 05 de agosto (17:00 de 04 de agosto em Lisboa), de “cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos em vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de bowling, estabelecimentos de saunas e de massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de health club e karaoke, bares, night-clubs, discotecas, salas de dança e cabaret”.
No mesmo despacho, Ho Iat Seng lembrou que, apesar de não ter sido registado um novo caso durante 13 dias consecutivos, “os trabalhos de prevenção não devem baixar a guarda” e antes de serem retomadas as atividades habituais, os locais de entretenimento “devem, em primeiro lugar, proceder” a limpezas e desinfeção das instalações e observar “com rigor” as medidas de prevenção epidémica, “designadamente a verificação do código de saúde” digital.
Em 03 de agosto, a identificação de quatro casos da variante Delta do novo coronavírus levou o Governo a alertar que o território estava “em risco de sofrer um surto” comunitário, desencadeando uma série de restrições em Macau, com o encerramento de espaços públicos e a suspensão ou cancelamento de atividades que levassem à aglomeração de pessoas, além de a realização de uma operação de testagem maciça da população.
Com mais de 710 mil testes negativos, as autoridades descartaram a realização de um segundo teste à população, a menos que sejam detetadas infeções entre as pessoas em quarentena.
A campanha de vacinação, voluntária e com a possibilidade de escolha entre duas vacinas, a Sinopharm e a BioNTech/Pfizer, arrancou em fevereiro.
Até agora, apenas 251.903 pessoas receberam as duas doses que completam o processo de vacinação contra a Covid-19, de acordo com os últimos dados disponibilizados ‘online’ pelos serviços de saúde.
Com mais de 680 mil habitantes, Macau registou, desde o início da pandemia, 63 casos, dos quais 58 importados e cinco relacionados com casos importados.
LUSA/HN
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