Vacinação no Queimódromo do Porto só reabrirá após inspeção

16 de Agosto 2021

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse esta segunda-feira que a decisão de reabertura do centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, só ocorrerá depois de conhecidas as conclusões das autoridades aos problemas de refrigeração da semana passada.

Segundo Lacerda Sales, o apuramento do que ocorreu foi confiado às autoridades inspetivas, nomeadamente Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), sinalizando que também a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) “vai promover um inquérito interno relativamente aos procedimentos”.

“Temos de aguardar com serenidade e tranquilidade as conclusões das autoridades para depois tomar decisões. Antes, seria precipitado”, afirmou aos jornalistas.

Falando em Lousada, no distrito do Porto, à margem da inauguração de uma extensão de Saúde, o governante insistiu na necessidade de se “aguardar primeiro as conclusões das autoridades inspetivas, para se tomar decisões”.

Na quinta-feira, os laboratórios Unilabs confirmaram à Lusa ter havido “um problema” no frigorífico de armazenamento das vacinas no centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, tendo o mesmo sido resolvido logo que detetado.

Por este motivo, a vacinação contra a Covid-19 no Queimódromo do Porto foi suspensa pela coordenação da ‘task-force’ e pedida uma investigação à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

Ainda sobre o que se passou naquele centro de vacinação, Lacerda Sales acrescentou hoje que “o mais importante é que ninguém ficou por vacinar”.

“Todas as pessoas que estavam agendadas para o Queimódromo foram agendadas para outros locais”, indicou, enquanto observava que, “num processo de vacinação com complexidade logística, é natural que, por vezes, num ou noutro ponto do país, as coisas possam não decorrer de uma forma perfeita”.

O secretário de Estado avançou, por outro lado, que, até o momento, já foram realizadas em Portugal 13 milhões de inoculações, havendo “65% da população com o esquema vacinal completo e 75% com as primeiras inoculações”.

“Somos o terceiro país a vacinar e isso tem sido muito importante”, terminou.

LUSA/HN

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