“A Comissão adotou hoje três decisões de equivalência para a Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia, o que significa que os países estarão ligados ao sistema da União e que os certificados emitidos pela Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia serão aceites, a partir de amanhã [sexta-feira], nas mesmas condições que o Certificado Covid Digital da UE”, informa o executivo comunitário em comunicado.
Ao mesmo tempo, estes três países “concordaram em aceitar o Certificado Covid Digital da UE” para viajantes europeus, acrescenta.
Bruxelas assinala que a integração da Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia no sistema europeu permitirá “facilitar viagens seguras de e para a UE”, adiantando continuar a “cooperar com outros países terceiros” com vista a novas integrações.
Citado pela nota de imprensa, o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, diz estar “satisfeito por ver que a lista de países que estão a implementar um sistema baseado no Certificado Covid Digital da UE está a crescer constantemente, estabelecendo padrões a nível internacional”.
“Isto ajudará a facilitar viagens seguras, também para além das fronteiras da nossa União”, conclui.
O certificado digital comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2 entrou em vigor na UE no início de julho.
Este ‘livre-trânsito’, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.
O documento deverá ser cada vez mais usado à medida que aumenta o número de cidadãos europeus vacinados, sendo que, de momento, mais de 74,4% dos adultos da UE já têm pelo menos uma dose da vacina anticovid-19 e perto de 65% estão totalmente imunizados.
Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais, como eventos e estabelecimentos.
LUSA/HN
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