“Temos vacinas para todos e agora as pessoas com mais de 40 anos podem receber uma 3ª dose”, disse Nitzan Horowitz, quinta-feira na sua conta na rede social Twitter.
“A vacina é eficaz, vamos parar este delta”, acrescentou o ministro, referindo-se à variante mais contagiosa da doença.
A administração de uma terceira dose da vacina a israelitas com pelo menos 40 anos de idade deverá começar no próximo domingo.
O estado hebraico lançou uma campanha há três semanas para permitir que pessoas com 60 anos ou mais fossem vacinadas com uma terceira dose da vacina, principalmente a da farmacêutica Pfizer/BioNTech.
No dia 13 de agosto, baixou para os 50 anos a idade mínima para este reforço.
A Organização Mundial de Saúde pronunciou-se a favor de uma moratória sobre estas terceiras doses de reforço, para se deixarem mais vacinas disponíveis para os países pobres, onde a taxa de vacinação permanece baixa.
O Primeiro-Ministro, Naftali Bennett, defendeu que a administração das doses em Israel, um país de nove milhões de pessoas, não afetaria as reservas mundiais e permitiria testar a eficácia de uma terceira dose.
Na noite de quinta-feira, Bennett, 49 anos, anunciou que iria hoje vacinar-se com uma terceira dose.
“Apelo a todos os que cumpram os critérios do Ministério da Saúde para que se vacinem (…), não devemos jogar com as nossas vidas”, disse, de acordo com um comunicado do seu gabinete.
No total, foram registadas mais de 970 mil infeções de Covid-19 em Israel e 6.700 mortes. Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam as duas doses da vacina, ou 58% da população.
Israel foi um dos primeiros países a lançar uma campanha de vacinação em grande escala, em meados de dezembro de 2020, graças a um acordo com a Pfizer, que rapidamente entregou milhões de doses pagas em troca de dados sobre a eficácia da vacina na sua população.
Esta campanha levou a uma queda drástica das infeções, mas nas últimas semanas o número de contaminações aumentou novamente com a propagação da variante delta entre adultos não vacinados e também entre pessoas vacinadas há mais de seis meses.
LUSA/HN
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