DGS diz que vacinados no queimódromo do Porto não têm de repetir inoculação

25 de Agosto 2021

A Direção-Geral da Saúde (DGS) adiantou esta terça-feira que a vacinação a 09 e 10 de agosto no Centro de Vacinação do Queimódromo, no Porto, onde houve problemas de refrigeração, é “válida”, não tendo os utentes de repetir a inoculação.

“A vacinação ocorrida no Centro de Vacinação Covid-19 – Queimódromo do Porto a 09 e 10 de agosto de 2021 foi considerada válida, após análise do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, pelo que se considera que os utentes vacinados nestes dias não terão de repetir esta vacinação”, referiu a DGS, em comunicado.

Segundo a DGS, o Infarmed concluiu que as vacinas inoculadas nesses dias não sofreram “impacto na qualidade, estando assegurados os parâmetros de segurança e eficácia exigíveis”.

Dessa forma, os utentes vacinados nesses dias têm processos de vacinação válidos, podendo aqueles que já tiverem completado o seu esquema vacinal ter acesso ao certificado digital, sustentou.

Na sequência desta decisão, os certificados digitais Covid-19 emitidos às 875 pessoas vacinadas no Queimódromo a 09 e 10 de agosto foram considerados válidos, sublinhou a DGS.

“A partir de ontem [segunda-feira] 40 pessoas que receberam a vacina Comirnaty, da BioNTechPfizer, e 835 pessoas que receberam a vacina da Janssen ficaram elegíveis para obter um certificado digital covid válido, nos termos da orientação 007/2021 da DGS”, concluiu.

A vacinação no Queimódromo foi suspensa a 12 de agosto devido a uma falha na cadeia de frio tendo, posteriormente, os laboratórios Unilabs confirmado ter havido “um problema” no frigorífico de armazenamento das vacinas.

Posteriormente, em comunicado, a ‘task-force’ anunciou que o centro de vacinação do Queimódromo só reabriria depois de apuradas as causas do problema e do atraso na participação da ocorrência.

O coordenador nacional da `task-force´ do Plano de Vacinação contra a Covid-19 defendeu que a reabertura deste centro “pode já não ser útil”, independentemente do resultado da investigação aí em curso.

“Temos que ter a certeza de que, ao reabrir, as operações vão correr bem e, também, que aquilo tem utilidade, porque, nesta fase, começamos a estar no fim [da vacinação massiva] e podemos chegar à conclusão de que abrir uma estrutura daquelas no fim do processo pode já não ser útil”, declarou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, hoje em ao centro de vacinação de São João da Madeira, no distrito de Aveiro.

LUSA/HN

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