“No segundo trimestre de 2021, em que se verificou um plano de reabertura gradual da economia, observou-se um aumento de 4,3% do emprego total (medido em número de indivíduos), após um decréscimo de 1,2% no trimestre anterior, período em que esteve em vigor um novo confinamento geral com implicações no normal funcionamento de algumas atividades económicas”, refere o INE.
Numa análise ao “Impacto da pandemia na evolução da produtividade do trabalho”, publicada hoje no âmbito das Contas Nacionais Trimestrais do segundo trimestre, o instituto nota que “a evolução do emprego em termos homólogos é influenciada por um efeito de base, tendo-se verificado uma contração significativa do emprego (-3,4%) no segundo trimestre de 2020, em consequência do impacto da pandemia”.
Considerando o emprego medido em termos de horas trabalhadas, verificou-se uma taxa de variação de 29,5% (-5,7% no primeiro trimestre e -23,8% no segundo trimestre de 2020).
Em comparação com o primeiro trimestre do ano, o emprego total (medido em número de indivíduos) aumentou 1,9% no segundo trimestre, após uma taxa de variação em cadeia de -0,8% no primeiro trimestre, enquanto as horas trabalhadas aumentaram 7,6% (-5,5% no trimestre anterior).
Segundo o INE, no segundo trimestre, a produtividade medida pelo rácio entre o Produto Interno Bruto (PIB) em volume e o número de pessoas empregadas aumentou 10,7% em termos homólogos (contração de 4,2% no primeiro trimestre e de 13,4% no segundo trimestre de 2020) e registou uma taxa de variação em cadeia de +3,0% (-2,4% no primeiro trimestre).
Por sua vez, a produtividade medida com base no número de horas trabalhadas diminuiu 10,8% em termos homólogos no segundo trimestre (+0,4% no primeiro trimestre e +9,7% no segundo trimestre de 2020) e registou uma redução em cadeia de 2,5% (+2,5% no primeiro trimestre).
LUSA/HN
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